AVENTURAS



O guardião da ponte

Prestem muita atenção e fiquem em silêncio para que eu conte, essa é a história do guardião da ponte.
Era uma vez garoto muito ganancioso, egoísta e orgulhoso, de tudo ele e queria e quando conseguia nada dividia.
Ele não sabia esperar e tinha muita ambição, resolveu procurar um bruxo para fazer um pedido, e aí começou a sua maldição!
Fez um acordo com o bruxo e disse que tudo faria se daquele momento em diante tivesse tudo o que ele queria.
O bruxo aceitou a proposta e impôs uma condição, daria tudo para o garoto se de uma ponte ele se tornasse guardião.
Ganancioso como sempre, é claro que ele aceitou, e com uma gota de sangue o contrato assinou.
Naquele instante todo o tesouro do mundo e coisas que ele desejava na sua frente apareceu, ele ficou muito feliz abraçou o bruxo e o agradeceu.
Passou horas se divertindo, cansou e adormeceu...
Quando ele se acordou estava perdido, e tudo o que havia ganhado tinha sumido!
Agora estava preso em uma ponte enfeitiçada e não sabia por quanto tempo ela seria a sua morada.
Uma voz vinda do céu então ele escutou...
-Agora você está em uma prisão e descobrirá que tem que ter muito cuidado com a ambição, ficará preso aí até outro como você aparecer porém isso será possível se essa criança você convencer!
Dias se passaram na maior solidão, e para matar a fome só tinha água e pão.
Certa vez ele escutou o barulho de crianças a brincar e lembrou que pra ele sair dali, teria que  deixar outro em seu lugar.
Então ele gritou para a criançada: alguém quer brincar comigo de pega pega? Quem for pego me ajuda essa é a regra.
As crianças aceitaram o convite e ele pensou ter achado a solução iria oferecer um monte de coisas legais para a última a ser pega pra testar a sua ambição, se a criança aceitasse a sua proposta, ele estaria livre então.

Começou a brincadeira e todas as crianças foram tocadas e ele ofereceu para a última criança as coisas por ela mais desejada.
A criança era muito esperta e a tudo disse não, pois já conhecia a lenda de menino ambicioso que  de uma ponte se tornara guardião.
O guardião continuou na ponte pensando em uma saída estava muito arrependido de não ter dado valor as verdadeiras coisas boas da vida.

Autor: André Polidoro Pinto





Fuga da ilha dos piratas

Dia de sol, as crianças no mar estavam brincando
e não prestavam atenção nos conselhos que os pais estavam dando.

Os pais aconselhavam assim;
-Não vão para muito longe, fiquem pertos de mim.
-Fiquem na parte rasa e tenham muito cuidado,
-O mar é perigoso e por ele você pode ser arrastado.

As crianças nem um pouco preocupadas
continuavam desobedecendo, elas ignoravam
o perigo que  estavam correndo.

De repente, um navio pirata no mar apareceu
e com uma rede enorme aquelas crianças desobedientes envolveu.

Quando elas se deram por conta estavam presas em um porão
Junto com outras crianças que choravam de montão.

O medo era enorme, tudo ali era assustador,
Era um lugar escuro, úmido e com mau odor.

Subitamente entra pela porta, um homem de barba negra e um tapa-olho,
falando com uma voz alta e rouca  “vocês ficarão aqui de molho”
e prestem atenção! Se eu ouvir um choro se quer, todos irão virar comida de tubarão!

As crianças imediatamente param de chorar pensando que se continuassem poderiam aquele homem magoar.

Ele olhou uma por uma e falou;

-vocês pensaram que nada de mal aconteceria!
-Que iriam desrespeitar os pais mais um dia...
- que eles eram chatos...
Agora estão aqui, jogadas em um porão como ratos! Ahahaha!

Pois fiquem sabendo que estou levando vocês para a minha ilha
e lá permanecerão, não verão seus pais, amigos e se arrependerão!


Ficarão na ilha e aprenderão uma lição,
“obediência aos pais é uma obrigação”

Não terão luxo, comida boa e tão pouco brincadeira
e  fiquem sabendo também, que a cama será feita de folhas de bananeira.

Chegando na ilha, as crianças foram acorrentadas e colocadas dentro de cabanas que tinham sido improvisadas.
Os piratas zarparam para mais uma expedição, mas deixaram tomando conta das crianças um ser estranho, em forma de nuvem negra chamado de “guardião”
Ele já fora um anjo do bem, mas se vendeu para o mal acreditando ser a melhor opção
Agora é um “anjo do mal” e passa as suas horas tomando conta daquela prisão.

Certa noite as crianças se reuniram e começaram a fazer uma oração, o amor da prece foi tão forte que fez adormecer o guardião. No mesmo instante apareceu entre elas um anjo do bem  envolto em luz que causou grande emoção.

Então o anjo disse as crianças, “agora sei que estão arrependidos de verdade e estão dando valor pra tudo o que importa na vida, vou ajudá-los, já desacorrentei todos, me sigam, tenho uma saída!”, Mas antes quero que fiquem sabendo que a praia não é perigosa se estiverem  com adultos e escutarem o que eles estão dizendo. As crianças todas prestaram muita atenção no que o anjo do bem disse e prometeram se comportar bem na praia para que aquele fato não se repetisse.
Na beira do mar o anjo do bem ordenou, “quero que se ergam pedras no oceano” e logo uma levantou. Pulem nelas e não parem, disse o anjo, sejam sempre unidos e ajudem os colegas que precisarem.

As crianças começaram a fugir daquela prisão, mas não foram muito longe, o "anjo do mau" acordou e começou a perseguição. Quando as crianças pulavam na pedra, ele, com seus poderes a tirava 
do lugar mandando as crianças novamente pro mar.

E assim começou um grande duelo entre o bem e mau. Foi uma grande batalha, as crianças nunca haviam visto nada igual.

O bem acabou vencendo e as crianças voltaram para os seus lares dando mais valor aos seus familiares. Daquele dia em diante só coisas boas aconteceram porque nunca mais os pais as crianças desobedeceram.


 Autor: André Polidoro Pinto








Brincadeira do Peixe frito


Um pescador maluco acabou de inventar uma rede de pesca enorme quase do tamanho do mar.

Seja um peixe bem esperto e não fique aí parado, quando a rede chegar perto nade para o outro lado.

Se a rede te encostar, tu vais direto pro prato e tem que ser sincero, esse é o nosso trato.

Vamos logo descobrir que peixe será o campeão, na última vez que jogamos quem venceu foi o salmão.

O pescador tentou pegá-lo, mas não teve jeito não, que peixe esperto e danado! Venceu até do tubarão.

Agora diga -me, que peixe você quer ser? Escolha um peixe bem esperto pra que você possa vencer!

A brincadeira vai começar e minha canção de pesca eu vou cantar.

Autor: André Polidoro Pinto


Lelo Cogumelo


O Lelo é amarelo,
só anda de chinelo 
mora no jardim de um castelo cheinho de cogumelos.

Não fique perto do lelo,
ele pode te pegar
e se você tocar nele um cogumelo vai virar.

Não encoste-se em nada e tenha muita cuidado,
Esse jardim é apertado e têm muitos cogumelos espalhados
“e eu acho que eram meninas e meninos que pelo Lelo foram tocados”

Mas não fique preocupado se no Lelo você encostar,
é só pedir pra um amigo vir logo te salvar

A minha dica é a seguinte, seja um bom ouvinte,

“Peça ajuda rapidamente porque tu tens pouco tempo pra continuar sendo gente”

Essa brincadeira só termina quando todos pelo Lelo forem tocados
 por isso, seja rápido salve os amigos e corra pra todos os lados.

Se caso o Lelo tocar em todos vocês
a brincadeira continuará se alguém for o Lelo uma Vez.

 Autor: André Polidoro Pinto







Aventura no pantanal



Assim falou o Comandante da nossa expedição:

Atenção mini- desbravadores, vou pousar a nossa nave em um lugar que no mundo não tem outro igual,
Nesse local a natureza é exuberante, a fauna e a flora dão um Show, Bem vindos ao Pantanal.

Ele é maravilhoso, e encontra-se em uma região de muitas cores que ficam ainda mais lindas contrastando com o céu azul, a Bolívia e o Paraguai tem um pouquinho dele, mas o Brasil tem a maior parte, que fica nos estados do Mato grosso e Mato grosso do sul.

Vocês conhecem uma esponja? Sim, aquelas que você usa para a louça lavar, o pantanal é parecido com ela, e adora água guardar.

Na época das cheias, o pantanal absorve a água e depois ele vai a escoando bem devagar, ela vai em direção aos rios, fazendo-os transbordar.

Quando o rio enche, ele alaga toda a região, trazendo muitas espécies de vida, causando uma grande renovação.

No pantanal encontramos muitas espécies de animais raros e outros em extinção, tais como a ariranha e  a onça pintada, “terror dos moradores da região”.

Temos muitas espécies de aves, de pequeno e grande porte, também a sucuri, uma cobra enorme e muito forte.

Agora que conhecemos um pouco do território que vamos explorar, podemos começar a nossa expedição,
Temos que ter muito cuidado, pois o caminho é perigoso e é fácil errar a direção.

Andaremos por trilhas, passaremos por pontes e lugares alagados, por isso, temos que ter a atenção redobrada para por animais selvagens não sermos apanhados.

Dificuldades irão aparecer, e por isso a teremos que ter força, coragem e superação, se você ficar com muito medo, não tenha vergonha, peça para um amigo te dar a mão.

A aventura só termina quando todo o pantanal a gente explorar, então, o que está esperando! Vamos lá, após essa viagem muitas histórias nós teremos para contar.




Circuito de exercícios infantis com obstáculos e ensino lúdico sobre a preservação da natureza –
André Polidoro Pinto












O fazendeiro, a raposa e a galinha



Eu conheci uma fazenda onde tudo era muito bonito,
mas no meio de tanta beleza, existia um grande conflito.

Três personagens marcaram a minha vida de um modo que eu jamais esquecerei,
porque aquele foi um dos fatos mais divertidos que eu já presenciei.

Nos dias em que fiquei na fazenda, sempre no mesmo horário, a cena se repetia,
e de tanto que a presenciei, virei um torcedor e até aplaudia!

O fazendeiro colocava uma galinha no centro do campo e ali a deixava ciscando,
escondia-se atrás de uma arvore e ficava em silêncio só observando.

Não demorava muito e uma velha raposa aparecia,
ela era muito rápida e esperta e na maioria das vezes, pegar a galinha ela conseguia.

O Fazendeiro há anos tentava dar um fim naquela raposa danada,
que sempre pegava as suas galinhas para saborear uma gostosa galinhada.

Certo dia, o Fazendeiro foi muito rápido e quase pegou a raposa safadinha,
mas ela, astuta como sempre, ao ver que seria pega, entrou na sua toca e acabou soltando a galinha.

Vendo aqueles três personagens divertidos, resolvi criar um jogo muito legal,
de um lado da quadra fica o fazendeiro, no meio fica a galinha e no outro fica a raposa
que tentará pegá-la quando o árbitro der o sinal.

Preste atenção, agora o professor vai explicar a regra, e ela sempre é muito importante  mesmo que seja para um simples jogo e pega-pega.

Divirtam-se.

Brincadeira desenvolvida pelo professor Maurício de Arruda – FOR PLAY - Balneário Camboriú -SC
Texto - André Polidoro Pinto